Você já ouviu falar que "os olhos são a janela da alma"? Essa é uma frase atribuída a Leonardo da Vinci, o famoso autor do quadro renascentista Monalisa.
"Menina dos olhos" é outra expressão que, provavelmente, você ouviu ou a empregou em algum momento. Ela é usada para classificar alguma coisa ou alguém como muito especial, de muito valor.
Estas expressões "janela da alma" e "menina dos olhos" fazem todo o sentido quando conhecemos uma parte preciosa da anatomia do olho: a pupila, aquela parte escura no centro dos olhos, que muda de tamanho de acordo com a quantidade de luz que incide sobre ela.
Para que você entenda, podemos comparar as pupilas com a estrutura de uma máquina fotográfica. Assim como o diafragma (da máquina) regula a luz que entra pela câmera fotográfica, a pupila é a responsável por regular a quantidade de luz que entra pelos olhos.
A luz que incide na córnea, atravessa a pupila, alcança o cristalino que tem a função de direcioná-la até a retina. Na retina, camada mais interna e nervosa do olho, onde estão os cones e bastonetes, se forma o que chamamos de imagem inversa daquilo que estamos olhando. Os cones e bastonetes, células sensíveis à luz, reagem de modo a transferir os impulsos nervosos pelo nervo óptico conectado ao cérebro. É no cérebro que ocorre a interpretação de forma correta do que é visto.
Como a pupila revela o que estamos sentindo?
Através da Pupilometria ou da medição pupilar, é possível encontrar respostas de como os olhos reagem aos nossos sentimentos e sensações. Por exemplo, quando você encontra a pessoa que ama ou por quem se sente atraído, as pupilas tendem a se dilatar. As reações da pupila também são diferentes quando você mente, sente medo, raiva ou vê algo de que desgosta.
Através da dilatação ou da contração pupilar, o cérebro transmite algumas mensagens que retratam o que estamos pensando ou sentindo. As pupilas podem traduzir sentimentos como alegria ou tristeza, medo, dor ou até revelar condições psicológicas.
Por isso que dizem que "os olhos não mentem". Você não consegue controlar a pupila para que ela contraia ou dilate. Ela recebe o comando direto do sistema nervoso autônomo e a ele responde. Gostou desta curiosidade? Escreve pra gente! Quer ver mais conteúdos como este por aqui, nos envie uma mensagem.